Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 37
Filtrar
Más filtros










Intervalo de año de publicación
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(1): 71-91, maio 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1434418

RESUMEN

Partindo da ideia de Stephen King de que as produções de horror servem como um barômetro muito preciso que aponta aquilo que aterroriza uma sociedade, este artigo tem como objetivo propor uma reflexão acerca dos enlaces entre adolescência, cinema e horror, no momento em que a adolescência como categoria social se consolida, isto é, nos anos 1950. Para isso, realizamos uma revisão bibliográfica sobre a relação entre horror, monstruosidade e cultura, assim como sobre o desenvolvimento dos gêneros cinematográficos horror e teen movies. Também realizamos sucintas análises fílmicas de algumas obras importantes na história desses gêneros cinematográficos. Observamos que, se, por um lado, com o surgimento dos teen movies, as telas do cinema passam a ser habitadas por monstros adolescentes, por outro, os discursos com pretensão de cientificidade nos falam sobre uma adolescência monstruosa. A partir disso, concluímos que talvez haja uma intrigante equivalência cultural entre adolescência e monstruosidade: tanto monstros quanto adolescentes trazem à luz algumas questões fundamentais para o ser humano, encarnam aquilo para o que não temos resposta, apontam os limites do saber.


Based upon Stephen King's idea that the horror productions act as a barometer, pointing out what terrifies some societies, this article aims to propose some thoughts about the possible links among adolescence, cinema, and horror, around the time adolescence emerges as a consolidated social category (in the 1950s). In order to achieve that, we researched the relations between horror, monstrosity, culture, and the development of the horror and teen movies cinematographic genres. We also made a brief film analysis of some important works in the history of these cinematographic genres. We notice that two events occurred in parallel: the emergence of teenage monsters in teen movies on the cinema screens and the allegedly scientific discourses about a monstrous adolescence. We have concluded that perhaps there is a cultural equivalence between adolescence and monstrosity: monsters and teenagers bring to light some fundamental questions for the human being; they incorporate things to which we do not have an answer and point out the limits of our knowledge.


Partiendo de la idea de Stephen King de que las producciones de terror sirven como un barómetro muy preciso que señala lo que aterroriza a una sociedad, este artículo pretende proponer una reflexión sobre los vínculos entre la adolescencia, el cine y el terror, en el momento en el que la adolescencia se consolida como una categoría social, es decir, en la década de 1950. Para ello, realizamos un repaso sobre la relación entre horror, monstruosidad y cultura, así como sobre el desarrollo de los géneros cinematográficos horror y teen movies. También hicimos un breve análisis fílmico de algunas películas importantes en la historia de estos géneros cinematográficos. Observamos que, por un lado, con la aparición de los teen movies, las pantallas de cine ahora están habitadas por monstruos adolescentes, por otro, los discursos con pretensión de cientificidad nos hablan de una adolescencia monstruosa. De esto, concluimos que puede haber una equivalencia cultural intrigante entre la adolescencia y la monstruosidad: tanto los monstruos como los adolescentes sacan a la luz algunas preguntas fundamentales para los seres humanos, encarnan aquello para lo que no tenemos respuesta, señalan los límites del saber.


Asunto(s)
Adolescente , Cultura , Miedo , Películas Cinematográficas
2.
Rev. psicol. polit ; 22(55): 700-718, dez. 2022. ilus
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1450374

RESUMEN

Este artigo propõe uma revisitação analítica ao filme eXistenZ (1999), de David Cronenberg, focalizando um de seus temas centrais, mas pouco explorado por sua fortuna crítica: a feminização do homem no espaço das práticas eróticas heterossexuais. O tema se articula no filme, em nosso entendimento, por meio de suas figurações alegóricas da erotização anal do homem e dos erotismos tântrico e taoista. Nossa abordagem exploratória tem o duplo caráter metodológico de interpretação fílmica e escuta psicanalítica, construindo-se nas interfaces entre os campos da psicanálise e dos estudos de cinema. Ela se ampara também em conceitual dos campos dos estudos dos homens e das masculinidades, feministas e queer, e, para fins de descrição do objeto, em subsídios buscados nos emergentes estudos acadêmicos tântricos e taoístas. Em psicanálise, mobilizamos conceitual antifalocêntrico de formulação recente por autores como Jacques André, Gerald I. Fogel, Silvia Bleichmar e Monique Schneider.


This article proposes an analytical revisitation of the film eXistenZ (1999), by David Cronenberg, focusing on one of its central themes, but little explored by its critical fortune: male feminization in the arena of heterosexual erotic practices. The theme is articulated in the film, in our understanding, through its (1) allegorical figuration of man's anal eroticization and of the tantric and daoist eroticisms. Our exploratory approach has the double methodological character of film interpretation and psychoanalytic listening, built at the interfaces between the fields of psychoanalysis and film studies. It is also supported by concepts from the academic fields of men's and masculinities, feminist and queer studies, and, for the purpose of describing the object, from subsidies sought in the emerging Tantric and Daoist academic studies. In psychoanalysis, we mobilize recent antiphallocentric formulations by scholars such as Jacques André, Gerald I. Fogel, Silvia Bleichmar and Monique Schneider.


Este artículo propone una revisión analítica de la película eXistenZ (1999), de David Cronenberg, centrándose en uno de sus temas centrales, pero poco explorado por su fortuna crítica: la feminización del hombre en el espacio de las prácticas eróticas heterosexuales. El tema articulase en la película, a nuestro entender, por medio de sus figuraciones alegóricas de la erotización anal del hombre y de los erotismos tántrico y taoísta. Nuestro enfoque exploratorio tiene el doble carácter metodológico de interpretación fílmica y escucha psicoanalítica, en las interfaces entre los campos del psicoanálisis y los estudios cinematográficos. También se apoya en conceptos de los campos de los estudios masculinos y de masculinidades, feministas y queer; y, con el propósito de describir del objeto, de los subsidios buscados en los estudios académicos tántricos y taoístas emergentes. En psicoanálisis, movilizamos formulaciones antifalocéntricas recientes de autores como Jacques André, Gerald I. Fogel, Silvia Bleichmar y Monique Schneider.

3.
Arq, bras psicol ; 73(3)22/08/2022.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1434295

RESUMEN

Este trabalho tem como foco a emergência de uma geração de psicanalistas mulheres, nos anos 1920, cuja autoria foi reconhecida e que encontrou um lugar na história do movimento psicanalítico. A partir de um breve contraste com a geração de psicanalistas mulheres dos anos 1910, o artigo interroga: o que tornou possível às analistas dos anos 1920 ocuparem um novo lugar? Nesse sentido, realçamos dois processos: o avanço das lutas feministas, encarnadas no movimento sufragista, e a abertura de um tempo em que as controvérsias, no movimento psicanalítico, não implicam, necessariamente, rupturas. A partir do Congresso de Berlim, em 1922, três temas dominaram os debates: a formalização da prática clínica, a análise de crianças e a sexualidade feminina. Nossa hipótese é de que o problema do feminino perpassa esses três temas como efeito de uma marca instaurada pela geração de 1910, que a de 1920 ativa, retrospectivamente.


Asunto(s)
Psicoanálisis , Mujeres , Historia , Derechos Humanos
4.
Agora (Rio J.) ; 25(1): 89-96, jan.-abr. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1383521

RESUMEN

RESUMO: Neste artigo, que tem como suporte teórico o conceito de "paixão pelo autômato", analisam-se duas ordens de produções culturais contemporâneas: em uma, desponta o enlace erótico entre humanos e robôs onde antes predominava o tema da guerra; em outra, sobressai a ideia da compatibilidade amorosa a priori entre humanos, a qual poderia ser calculada por meio de algoritmos. A fim de pensar estes aspectos do pathos erótico atual, lançamos mão, por um lado, do conceito de condomínio digital (tendência à formação de bolhas narcísicas) e, por outro, do conceito de ciborgue (tendência à dissolução da cisão moderna homem/máquina).


Abstract: This article, which has as its theoretical basis the concept of passion for the automaton, analyzes two orders of contemporary cultural productions: in one, the erotic bond between humans and robots where the theme of war used to prevail; in another, stands out the idea of a priori love compatibility between humans, which could be calculated by algorithms. In order to think about these aspects of the current erotic pathos, we use, on the one hand, the concept of digital condominium (tendency to narcissistic bubbles formation) and, on the other, the concept of cyborg (tendency to dissolve the modern split man/machine).


Asunto(s)
Psicoanálisis , Robótica , Literatura Erótica , Sexo
5.
Fractal rev. psicol ; 34: e5905, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1384952

RESUMEN

Neste artigo, o filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, é o disparador de uma reflexão sobre a barbárie nas periferias brasileiras. Capturado em sua trama narrativa, o espectador de classe média é incitado a deslocar-se de uma posição passiva, na medida em que é enlaçado na violência que o filme denuncia. Do ponto de vista metodológico, esta análise fílmica consiste em uma pesquisa psicanalítica sustentada no modo como Freud escuta uma obra visual em O Moisés de Michelangelo. Nesse sentido, um elemento formal da composição de Cidade de Deus - uma panorâmica de 360º - parece aludir ao genocídio da juventude negra do país. A partir de uma leitura psicanalítica, sugerimos que esse circuito de repetição indica o filicídio na cultura: o extermínio de novas gerações orquestrado por estruturas de poder com o intuito de sustentar posições de gozo. No circuito mortífero em que são tragados jovens negros brasileiros de periferia, trata-se de descrever o que se repete, regularmente, mas também as possibilidades de inscrição de uma diferença.(AU)


In this paper, the film City of God, by Fernando Meirelles, is the trigger for a reflection on barbarism in Brazilian outskirts. Captured in its narrative plot, the middle-class spectator is encouraged to move from a passive position, insofar as he is entangled in the violence that the film denounces. From a methodological point of view, this film analysis consists of a psychoanalytic research supported on the way Freud listens to a visual work in The Moses of Michelangelo. In this sense, a formal element of the City of God's composition - a 360º panoramic view - seems to allude to the genocide of the country's black youth. From a psychoanalytical reading, we suggest that this circuit of repetition indicates the filicide in culture: the extermination of new generations orchestrated by power structures in order to sustain positions of jouissance. In the deadly circuit in which young black Brazilian people from the periphery are swallowed, it is a matter of describing what is regularly repeated, but also the possibilities of inscribing a difference.(AU)


En este artículo, la película Ciudad de Dios, de Fernando Meirelles, es el detonante de una reflexión sobre la barbarie en las periferias brasileñas. Atrapado en su trama narrativa, se anima al espectador de clase media a moverse desde una posición pasiva, en la medida en que se enreda en la violencia que denuncia la película. Desde un punto de vista metodológico, este análisis fílmico consiste en una investigación psicoanalítica basada en la forma en que Freud escucha una obra visual en El Moisés de Miguel Ángel. En este sentido, un elemento formal de la composición de Ciudad de Dios -una vista panorámica de 360º- parece aludir al genocidio de la juventud negra del país. Desde una lectura psicoanalítica, sugerimos que este circuito de repetición indica el filicidio en la cultura: el exterminio de nuevas generaciones orquestado por estructuras de poder para sostener posiciones de goce. En el circuito mortal en el que son tragados los jóvenes negros brasileños de la periferia, se trata de describir lo que se repite regularmente, pero también las posibilidades de inscribir una diferencia.(AU)


Asunto(s)
Psicoanálisis , Violencia , Áreas de Pobreza , Adolescente , Población Negra , Películas Cinematográficas
6.
Psicol. rev ; 30(2): 391-411, dez. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1392358

RESUMEN

Este artigo busca tensionar o significante utopia, a partir de uma articulação com a estética. Com esse intuito, dialogamos, especificamente, com a linguagem cinematográfica, assumindo a premissa de que não aplicamos a Psicanálise ao cinema, mas o cinema à Psicanálise, de modo a construir um percurso mediante o qual podemos escutar os significantes em sua equivocidade. Com a emergência de uma utopia estética, a qual ilustramos com o realismo socialista, entendemos que uma política de linguagem estrita foi colocada em cena, restringindo os jogos com os significantes e, portanto, as possibilidades discursivas. No entanto, nos emaranhados da cultura, entre fechamentos e (re)aberturas, uma estética utópica pode ganhar forma, a qual colocamos para discussão a partir do cinema de Tarkovsky, que aposta em uma linguagem cinematográfica fora dos ditames estéticos vigentes. Nesse sentido, o que está em jogo é a dimensão inventiva da linguagem, o pulsar dos significantes que convocam os sujeitos a posturas distintas.


This article seeks to underscore the 'utopia significant, based on an articulation with aesthetics. The premise is not to apply Psychoanalysis to cinema: cinema is applied to Psychoanalysis building a path through which we can listen to the signifiers in their equivocality. With the emergence of an aesthetic utopia, which we illustrate with socialist realism, we understand that a strict language policy was established, restricting games with language and, therefore, discursive possibilities. However, in the entanglements of culture, between closings and (re)openings, a utopian aesthetics can take shape, and also shape the discussion based on Tarkovsky's cinema, with his outsider cinematographic language. In this sense, what is at stake is the inventive dimension of language, the pulse of the signifiers that call the subjects to position themselves differently.


Este artículo busca tensionar el significante utopía, a partir de una articulación con la estética. Para eso, dialogamos específicamente con el lenguaje cinematográfico, asumiendo la premisa de que no aplicamos el Psicoanálisis al cine, sino el cine al Psicoanálisis, para construir un camino a través del cual podamos escuchar los significantes en su equívoco. Con el surgimiento de una utopía estética, la cual ilustramos con el realismo socialista, entendemos que una politica de lenguaje estricta fue colocada en escena, restringiendo los juegos con los significantes y, por lo tanto, las posibilidades discursivas. Sin embargo, en los enredosn de la cultura, entre cierres y (re)aperturas, puede tomar forma una estética utópica, la cual ponemos en discusión a partir del cine de Tarkovsky, que apuesta por un lenguaje cinematográfico fuera de los dictámenes estéticos actuales. En este sentido, lo que está en juego es la dimensión inventiva del lenguaje, el pulso de los significantes que convocan a los sujetos a diferentes posturas.


Asunto(s)
Psicoanálisis , Utopias , Cultura , Estética , Películas Cinematográficas
7.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 24(4): 523-542, out.-dez. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1361060

RESUMEN

Este artigo origina-se da inquietação dos autores diante dos debates em torno da adolescência atual. Partindo de três filmes lançados em 2016 (Raw, Demônio de neon e Mate-me por favor), propomos um debate sobre o atual da adolescência como aquilo que não cessa de não se escrever. Em termos metodológicos, consideramos os momentos em que assistimos aos filmes como um sonho recorrente e seus relatos como uma "elaboração secundária", onde rearranjamos seus significantes. Observamos, assim, alguns temas transversais: um jogo escópico frequentemente aprisionado em uma dimensão especular, canibalismo e a presença de um gozo erótico mórbido. Por fim, enlaçamos esses elementos com o intuito de formular uma pergunta: a proliferação de discursos sobre a adolescência consistiria em um esforço, sempre fracassado, de nomear o inominável?


This article concerns the debates about contemporary adolescence. Based on three feature films released in 2016 (Raw, The Neon Demon and Kill me please), it discusses the actual of adolescence, understood as that which does not stop not writing itself. Methodology involves considering the moments when we watched the movies as a recurring dream and their narratives as a "secondary elaboration", rearranging their signifiers. As a result, some transversal themes were observed: the capture of the subject in his own specular image, cannibalism and morbid-erotic jouissance. Finally, we connect these elements to formulate the following question: would the proliferation of discourses about adolescence be an ever-failed effort to name something that cannot be named?


Cet article découle de l'inquiétude des auteurs face aux débats autour de l'adolescence actuelle. À partir de trois films sortis en 2016 (Grave, The Neon Demon et Tue-moi, s'il te plaît), nous proposons un débat sur l'actuel de l'adolescence comme ce qui ne cesse pas de ne pas s'écrire. En termes méthodologiques, nous considérons les moments où nous regardons les films comme un rêve récurrent et leurs narratives comme une "élaboration secondaire", ce qui nous permet de réorganiser leurs signifiants. Nous observons ainsi quelques thèmes transversaux: un jeu scopique souvent piégé dans une dimension spéculaire, le cannibalisme et la présence d'une jouissance érotique morbide. Enfin, nous lions ces éléments pour poser une question: la prolifération des discours sur l'adolescence consisterait-elle en une tentative toujours vaine de nommer l'innommé?


Este artículo surge de la inquietud de los autores frente a los debates relacionados a la adolescencia actual. A partir de tres películas lanzadas en 2016 (Voraz, El demonio neón y Mátame por favor), proponemos un debate sobre lo actual de la adolescencia como aquello que no deja de no escribirse. En términos metodológicos, consideramos los momentos en que vemos las películas como un sueño recurrente y sus relatos como una "elaboración secundaria", donde reemplazamos sus significantes. De este modo, observamos algunos temas transversales: un juego escópico a menudo atrapado en una dimensión especular, canibalismo y presencia de un goce erótico mórbido. Finalmente, enlazamos estos elementos para hacer una pregunta: ¿La proliferación de discursos sobre la adolescencia consistiría en un intento,siempre fallido, de nombrar lo innombrable?

8.
Tempo psicanál ; 52(2): 103-126, jul.-dez. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1252256

RESUMEN

Este artigo propõe-se examinar a atualidade de Hello Brasil!, livro do psicanalista Contardo Calligaris publicado pela primeira vez em 1991 e relançado em 2017. Traçando uma leitura crítica, propomo-nos a apresentar o contexto de produção da obra, destacar suas ideias principais, indicar suas potencialidades, assinalar os diálogos com outras produções e identificar seus limites teóricos. A partir dessas análises, que se inscrevem no domínio das interpretações psicanalíticas da cultura brasileira, postulamos que Hello Brasil! sustenta-se na hipótese do "déficit paterno" e do "Um" da função paterna. Tal esquema teórico requer que se retome com rigor o conceito "função paterna" como operador de análises da cultura.


This paper aims to examine the topicality of Hello Brasil!, book written by psychoanalyst Contardo Calligaris, published for the first time in 1991 and reissued in 2017. Adopting a critical approach, we intend to show the context in which the book was produced, highlight its mains ideas, indicate its stronger points, point out its connections with other works and identify its theoretical boundaries. From these analyzes, situated in the domain of psychoanalytic interpretations about Brazilian culture, we postulate that Hello Brasil! is sustained on the hypothesis of a "paternal deficit" and on the "One" of paternal function. Such a theoretical scheme requires that the concept "paternal function" be rigorously resumed as an operator on cultural analysis.


Cet article examine l'actualité de Hello Brasil!, livre du psychanalyste Contardo Calligaris, publié pour la première fois en 1991 et relancé en 2017. En traçant une lecture critique, nous proposons de présenter le contexte de production de l'œuvre, de souligner ses idées principales, d'indiquer ses potentialités, de marquer les dialogues avec d'autres productions et de identifier leurs limites théoriques. A partir de ces analyses, qui sont situés dans le domaine des interprétations psychanalytiques de la culture brésilienne, nous postulons que Hello Brasil! repose sur l'hypothèse du " déficit paternel " et du " Un " de la fonction paternelle. Un tel schéma théorique exige qu'on reprendre rigoureusement le concept " fonction paternelle " comme opérateur d'analyses de la culture.

9.
Psicol. clín ; 32(3): 495-514, set.-dez. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1149483

RESUMEN

A autobiografia de Daniel Paul Schreber, intitulada Memórias de um doente dos nervos, publicada em 1903, dá a Freud subsídios para o aprofundamento de seus estudos sobre a paranoia, tendo como resultado a publicação, em 1911, do escrito Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia (dementia paranoides) relatado em autobiografia, obra crucial para a clínica psicanalítica das psicoses. A partir dessa produção, Lacan elabora conceitos fundamentais para uma clínica possível das psicoses. Por meio de uma leitura entremeada das memórias de Schreber e do comentário que Freud lhes dedica, e em diálogo com algumas proposições de Lacan acerca da clínica das psicoses, sugerimos que a obra de Schreber testemunha a potência da escrita como dispositivo na organização de um delírio psicótico. Nesse sentido, sustentamos a hipótese de que Schreber escritor (Schreiber, em alemão) é também Schreber precursor.


Daniel Paul Schreber's autobiography, Memoirs of My Nervous Illness, published in 1903, gives Freud further insights into his study of paranoia, resulting in the publication in 1911 of the Psychoanalytic notes on an autobiographical account of a case of paranoia (dementia paranoides), a crucial work for the psychoanalytical treatment of psychosis. Based on this production, Lacan elaborates fundamental concepts for a possible psychosis clinical work. By means of a reading of Schreber's memoirs entwined with Freud's commentary on them, and in dialogue with some of Lacan's propositions about the psychosis clinical practice, we suggest that Schreber's work testifies to the power of writing as a device in the organization of psychotic delusions. In this sense, we hold the hypothesis that Schreber, the writer (Schreiber, in German) is also Schreber, the precursor.


La autobiografía de Daniel Paul Schreber, titulada Memorias de un enfermo de nervios, publicada en 1903, da a Freud subsidios para la profundización de sus estudios sobre la paranoia, teniendo como resultado la publicación en 1911 del escrito Observaciones psicoanalíticas sobre un caso de paranoia (dementia paranoides) autobiográficamente descrito, obra crucial para la clínica psicoanalítica de las psicosis. A partir de esa producción, Lacan elabora conceptos fundamentales para una clínica posible de las psicosis. Por medio de una lectura intercalada de las memorias de Schreber y del comentario que Freud les dedica, y en diálogo con algunas proposiciones de Lacan acerca de la clínica de las psicosis, sugerimos que la obra de Schreber testimonia la potencia de la escrita como dispositivo en la organización de un delirio psicótico. En ese sentido, sostenemos la hipótesis de que Schreber escritor (Schreiber, en alemán) es también Schreber precursor.

10.
Estilos clín ; 25(2): 280-296, maio-ago. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1286387

RESUMEN

Este artigo tem origem em debates atuais em torno da adolescência. Nesses debates, ele assume a premissa teórica de que a adolescência é uma construção cultural, isto é, de que uma noção de adolescência sempre é tributária do contexto que a define. A fim de escutar discursos sociais sobre esse tema, nos debruçamos sobre alguns estudos históricos acerca da adolescência, assim como sobre algumas produções culturais que participaram da formulação do que se entende por adolescência em cada tempo. A partir das transformações e repetições encontradas, definimos as seguintes categorias de análise, que nos parecem cruciais na compreensão do objeto de nosso estudo: adolescência e rituais de iniciação; marcas iniciais; juventude temida; metáfora da mudança social; subcultura adolescente. Por fim, sugerimos que a adolescência talvez seja, em nossas sociedades, uma dobradiça entre as angústias que conjuramos e a possibilidade de encontrar um destino simbólico para essas angústias.


Este artículo se deriva de los debates actuales sobre la adolescencia. En estos debates, asume la premisa teórica de que la adolescencia es una construcción cultural, es decir, que una noción de adolescencia siempre depende del contexto que la define. Para escuchar discursos sociales sobre este tema, examinamos algunos estudios históricos sobre la adolescencia, así como algunas producciones culturales que participaron en la formulación de lo que se entiende por adolescencia en cada momento. A partir de las transformaciones y repeticiones encontradas, definimos las siguientes categorías de análisis, que parecen cruciales para comprender el objeto de nuestro estudio: la adolescencia y los rituales de iniciación; marcas iniciales; juventud temida; metáfora del cambio social; subcultura adolescente. Finalmente, sugerimos que la adolescencia puede ser, en nuestras sociedades, una bisagra entre las ansiedades que conjuramos y la posibilidad de encontrar un destino simbólico para estas ansiedades.


This paper finds its origins in recent debates about adolescence. It takes as a theoretical premise that the concept of adolescence is built by each culture. In other words, we assume that what is meant as adolescence always depends of the context where it takes its origin. In order to listen social speech about this subject, we focus our efforts over some historical studies regarding the adolescence, as well as over some of the cultural productions that formulated what each historical time meant as adolescence. From the transformations and repetitions found, we define the following categories, which seem crucial regarding our object of study: initiation rituals and adolescence; initial marks; feared youth; metaphor of social change; and teenage subculture. Finally, we suggest that adolescence may be, in our societies, as a hinge between the anxieties we conjure and the possibility of finding a symbolic destination for these anxieties.


Asunto(s)
Humanos , Adolescente , Adolescente , Cultura , Historia
11.
Psicol. rev ; 28(2): 443-467, dez. 2019.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1395687

RESUMEN

No presente artigo, os autores investigam a relação entre cinema e psicanálise a partir de um capítulo peculiar dessa história secular: o silêncio textual de Freud a respeito da sétima arte. Primeiramente, nós examinamos os encontros e desencontros do fundador da psicanálise com o universo cinematográfico, contrastando a ausência do cinema na produção textual freudiana com as tentativas de aproximação de psicanalistas contemporâneos a Freud. Também exploramos a produção de "Segredos de uma alma", o primeiro filme empenhado em colocar na grande tela o método psicanalítico - uma iniciativa que não contou com a simpatia de Freud. Além disso, analisamos também a própria configuração do cinema em seus momentos iniciais, cujo formato colocava em realce a dimensão do registro visual em detrimento do campo da palavra, objeto privilegiado no trabalho analítico. A partir desse percorrido, os autores propõem algumas hipóteses e consequências teóricas acerca do eloquente silêncio textual de Freud sobre o cinema.


In this paper, the authors research the relationship between cinema and psychoanalysis based on a peculiar chapter in history: Freud's textual silence concerning the seventh art. First, we look into the matches and mismatches between the founder of psychoanalysis and the cinematic universe, contrasting the absence of movies in the Freudian texts with the attempts of approximation made by other psychoanalysts from Freud's time. We also explore the produc-tion of Secrets of a soul, the first movie dedicated to rendering the psycho-analytical method on the big screen ­ an enterprise that was not endorsed by Freud. . Furthermore, we examine the onset of cinema when its format used to emphasize the visual domain over the field of speech (privileged object in the psychoanalytical labor). This journey leads to the authors proposing a hypothesis and some of the theoretical consequence that Freud's meaningful silence about cinema have instigated.


En el presente artículo, los autores investigan la relación entre el cine y el psicoanálisis a partir de un capítulo peculiar de esa historia centenaria: el silencio textual de Freud acerca del séptimo arte. En primer lugar, examinamos los encuentros y desencuentros del fundador del psicoanálisis con el universo cinematográfico, contrastando la ausencia del cine en la producción textual freudiana con los intentos de aproximación de psicoanalistas contemporáneos a Freud. También exploramos la producción de "Secretos de un alma", la primera película empeñada en poner en la pantalla el método psicoanalítico ­ inicia-tiva que no contó con la simpatía de Freud. Además, analizamos también la propia configuración del cine en sus momentos iniciales, cuyo formato ponía en relieve la dimensión del registro visual en detrimento del campo de la palabra, objeto privilegiado en el trabajo analítico. A partir de ese recorrido, los autores proponen algunas hipótesis y consecuencias teóricas acerca del elocuente silencio textual de Freud sobre el cine.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Psicoanálisis , Teoría Freudiana , Películas Cinematográficas
12.
Rev. polis psique ; 9(3): 133-151, set.-dez. 2019. ilus
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas, LILACS | ID: biblio-1127171

RESUMEN

Este artigo analisa a interpretação de Charles Melman sobre a colonização brasileira, apresentando sua leitura psicanalítica da clássica obra de Gilberto Freyre, Casa-grande e senzala, a partir do conceito lacaniano discurso do mestre. Nesse percurso teórico, introduzimos os principais elementos conceituais que sustentaram a interpretação de Melman sobre a cultura brasileira: verticalização discursiva, sexualidade colonial fundada no sadomasoquismo e proposição de uma psicopatologia da colonização. Posteriormente, discutimos o contraponto realizado por alguns psicanalistas, no que concerne a essa intepretação do Brasil, e contextualizamos as controvérsias entre psicanálise e colonialidade, apontando a declinologia francesa (hipótese do declínio da função paterna) como uma reedição do eurocentrismo colonial. Por fim, relançamos a pergunta que orienta a escrita deste trabalho: pode uma interpretação psicanalítica consistir em um ato de colonialidade?


This paper shows an analysis of Charles Melman's interpretation about Brazilian colonization, presenting his psychoanalytical reading of Gilberto Freyre's book The masters and the slaves, using as lead the Lacanian concept of the master's discourse. During this theoretical path, we introduce the main conceptual elements that sustain Melman's interpretation about Brazilian culture: the verticalization of discourse, colonial sexuality founded on sadomasochism and the proposition of a psychopathology of colonization. Later on, we discuss the counterpoint made by some psychoanalysts, concerning such interpretation about Brazil, as well as we contextualize the controversies between psychoanalysis and coloniality, pointing to the French declinology (the paternal function decline hypothesis) as a new version of colonial eurocentrism. Finally, we ask again the question that guides the writing of this paper: can a psychoanalytical interpretation be a coloniality act?


Este artículo analiza la interpretación de Charles Melman sobre la colonización brasileña, presentando su lectura psicoanalítica de la clásica obra de Gilberto Freyre, Los maestros y los esclavos, a partir del concepto lacaniano discurso del maestro. En este recorrido teórico, introducimos los principales elementos conceptuales que sostuvieron la interpretación de Melman sobre la cultura brasileña: verticalización discursiva, sexualidad colonial fundada en el sadomasoquismo y proposición de una psicopatología de la colonización. En seguida, discutimos el contrapunto realizado por algunos psicoanalistas, en lo que concierne a esa interpretación del Brasil, y contextualizamos las controversias entre psicoanálisis y colonialidad, apuntando a la declinología francesa (hipótesis del declive de la función paterna) como una reedición del eurocentrismo colonial. Por último, relanzamos la pregunta que orienta la escritura de este trabajo: ¿puede una interpretación psicoanalítica consistir en un acto de colonialidad?


Asunto(s)
Interpretación Psicoanalítica , Colonialismo , Cultura , Brasil
13.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 24(2): 506-523, maio-ago. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1040877

RESUMEN

Neste escrito, visamos a explorar os desdobramentos da figura do autômato no cinema e o fascínio que ele desperta. Sob a forma de ensaio, traçamos a genealogia do autômato na cultura, da Grécia antiga a Hollywood, e examinamos sua aparição ao longo da história do cinema, assinalando alguns dos filmes em que suas diversas facetas encontram-se representadas. Do precipitado formado pela incidência fílmica do autômato, sublinhamos os traços conferidos na Contemporaneidade a essa composição, acentuando a filiação ao homem, a natureza robótica e a obediência ao desígnio. Dialogando com a psicanálise, examinamos o conceito de duplo e de compulsão à repetição, assinalando a figura do autômato como duplo do sujeito da Contemporaneidade, encarnando a fantasia de denegação do mal-estar produzida como legado do tecnicismo, do cientificismo e do capitalismo tardio. Concluímos que os autômatos do cinema desvelam uma verdade sob o caráter de ficção: os sujeitos da Contemporaneidade fantasiam os ideais da condição maquínica.


In this article we intend to explore the displays of automaton figure on movies and the passion it arouses. Written in the form of an essay, this paper traces the automaton genealogy inside our culture, from Ancient Greece to Hollywood, and his presence in cinema history, pointing out some of the movies where its multiple appearances are represented. We have highlighted from the automaton occurrence on movies, the traces checked at contemporary times in this composition, underlining the filiation to mankind, the robotic nature and the submission to fate. Keeping a dialogue with psychoanalytical theory, the authors explore the concepts of the double and the repetition compulsion, marking the automaton figure as a double of the contemporary subject, embodying the fantasy of denying the uneasiness produced as a legacy of technicality, scientism and late capitalism. Our conclusion is that the movies automata unveil the truth hiding under the status of fiction: contemporary subjects fantasize the ideals of machinic condition


En este escrito nos proponemos estudiar, con la ayuda del psicoanálisis, los desdoblamientos de la figura del autómata en el cine y la fascinación que provoca. En forma de ensayo, rastreamos la genealogía del autómata en la cultura, desde la antigua Grecia a Hollywood, y su aparición en la historia del cine, enumerando algunas de las películas en las que sus diversas facetas son representadas. De la observación de la incidencia del autómata en películas, se destacan los rasgos que hoy en día son conferidos para esta composición, subrayando la filiación al hombre, la naturaleza robótica y la obediencia a su destino. Dialogando con el psicoanálisis, examinamos los conceptos de doble y de compulsión de repetición, teniendo en cuenta el autómata como el doble del sujeto de la actualidad, que incorpora la fantasía de negación del malestar producida como un legado del tecnicismo, del cientificismo y del capitalismo tardío. Llegamos a la conclusión de que los autómatas del cine dieron a conocer una verdad bajo el status de ficción: los sujetos contemporáneos fantasean con los ideales de la condición maquínica.


Asunto(s)
Psicoanálisis , Películas Cinematográficas , Automatización
14.
Psicol. USP ; 29(1): 78-86, jan.-abr. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-895693

RESUMEN

Resumo O que a cultura pop tem a dizer sobre os sujeitos de nosso tempo? Neste ensaio, os autores propõem uma via de leitura das produções da cultura pop apostando que, na contemporaneidade, ela floresce, no território tradicionalmente reservado à mitologia, como enunciante dos modos de subjetivação. Retomando a abordagem psicanalítica dos mitos a partir de Freud e Lacan, observa-se que a função de recobrir o Real do desamparo, em um tempo que se crê racionalista, passa a ser desempenhada por ficções que deixam rastros e possibilitam, através da variância e da repetição, desvelar a estrutura subjacente que lhes engendra. Por fim, propõe-se que, se essas produções são consumidas com tamanha voracidade, é porque dizem algo sobre os sujeitos que a elas se lançam - ou seja, sobre a subjetividade desta época.


Résumé Qu'est-ce que la culture pop peut dire sur les sujets de notre temps ? Dans cet essai, les auteurs proposent une voie de lecture des productions de la culture pop en pariant que, dans la contemporanéité, elle fleurit dans le territoire traditionnellement réservé à la mythologie comme énonciateur des modes de subjectivation. Si l'on reprend l'approche psychanalytique sur les mythes à partir de Freud et Lacan, on observe que la fonction de recouvrir le Réel de la détresse, dans un temps qu'on croit rationaliste, est accomplie par des fictions qui laissent des traces et permettent, grâce à la variance et à la répétition, de révéler la structure sous-jacente qui les engendre. Enfin, on propose que, si ces productions sont consommées avec une telle voracité, c'est parce qu'elles disent quelque chose sur les sujets qui sur elles se lancent - c'est-à-dire sur la subjectivité d'une époque.


Resumen ¿Qué tiene que decir la cultura pop sobre los sujetos de nuestro tiempo? En este ensayo, los autores proponen una vía de lectura de las producciones de la cultura pop asumiendo que, hoy en día, ella florece, en el territorio reservado tradicionalmente a la mitología, como enunciante de los modos de subjetivación. Al reanudar el enfoque psicoanalítico de los mitos de Freud y Lacan, se observa que la función de recubrir lo real del desamparo, en un tiempo que se cree racionalista, pasa a ser desempeñada por ficciones que dejan huellas y hacen posible, a través de la varianza y la repetición, develar la estructura subyacente que las engendra. Por último, se propone que, si estas producciones se consumen con tanta voracidad, es porque dicen algo sobre los sujetos que a ellas se arrojan, es decir, sobre la subjetividad de esta época.


Abstract What does pop culture have to say about the subjects of our time? In this article, the authors propose a way of reading the productions of pop culture betting that, in the contemporaneity, it flourishes, in the territory traditionally reserved for mythology, as enunciator of the modes of subjectivation. In the psychoanalytic approach of myths from Freud and Lacan, the function of covering the Real of the helplessness, in a rationalist era, is played by fictions that leave traces and make it possible, through variance and repetition, to unveil the underlying structure that engenders them. Finally, it is proposed that if these productions are consumed with such voracity, it is because they say something about the subjects who are targeted - that is, about the subjectivity of this time.


Asunto(s)
Psicoanálisis , Cultura Popular , Mitología
15.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(1): 225-237, jan.-abr. 2017.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-915741

RESUMEN

O artigo propõe-se a pensar algo do pathos da Modernidade ­ a paixão pelo autômato ­, à luz do conceito nietzschiano Morte de Deus. Nesse sentido, toma como matéria de análise dois clássicos do cinema de ficção científica: 2001: uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick, e Blade runner, de Ridley Scott. Se a paixão pelo autômato consiste em uma forma do sujeito moderno denegar a finitude, nos filmes em debate tal condição é elaborada de um modo muito singular. 2001 e Blade runner oferecem ao espectador a possibilidade de resistir à assunção dessa inclinação da subjetividade moderna. Em 2001, o autômato é demasiado humano e uma narrativa trágica promove outro modo de enfrentar a finitude. Em Blade runner, o autômato é o portador das angústias fundamentais do sujeito moderno ­ origem e finitude ­ e a identificação a ele permite ao espectador ir além do homem. (AU)


The article proposes to address an issue from Modernity pathos ­ the passion for the automaton ­, in the light of Nietzschian Death of God concept. In this sense, it analyses two science fiction classic movies: 2001: a space odyssey, by Stanley Kubrick, and Blade runner, by Ridley Scott. If passion for the automaton consists in a form of the modern subject to deny finitude, in the films here discussed such condition is elaborated in a very peculiar way. 2001 and Blade runner offer the spectator the possibility of resisting the assumption of such tendency of modern subjectivity. In 2001, the automaton is too human and a tragic narrative promotes another way of tackling finitude. In Blade runner, the automaton is the bearer of fundamental anguishes of the modern subject ­ origin and finitude ­ and by identifying with him the viewer is allowed to go beyond man. (AU)


El artículo se propone a pensar algo respecto al pathos de la Modernidad ­ la pasión por lo autómata ­ bajo el concepto de Nietzsche Muerte de Dios. En este sentido, el análisis toma como materia dos clásicos del cine de ciencia ficción: 2001: una odisea del espacio, de Stanley Kubrick, y Blade runner, de Ridley Scott. Si la pasión por lo autómata consiste en una forma del sujeto moderno denegar la finitud, en esas películas tal condición es elaborada de una manera muy singular. 2001 y Blade runner ofrecen al espectador la posibilidad de resistir a la asunción de tal inclinación de la subjetividad moderna. En 2001, el autómata es demasiado humano y una narrativa trágica promueve otro modo de enfrentar la finitud. En Blade runner, el autómata es el portador de las angustias fundamentales del sujeto moderno ­ de origen y finitud ­ y la identificación a él le permite al espectador ir más allá del hombre. (AU)


Asunto(s)
Psicoanálisis , Películas Cinematográficas
16.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(1): 1-11, jan. 2017.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-897073

RESUMEN

A partir de algumas reflexões freudianas sobre a arte, o artigo pergunta pelas condições de possibilidade de uma pesquisa psicanalítica do cinema. É possível pensar a imagem cinematográfica como linguagem? A fim de enfrentar este problema, este trabalho debruça-se sobre os fundamentos teórico-metodológicos do conceito linguagem cinematográfica, tal como pensado pela semiótica do cinema, de Christian Metz, e pela análise fílmica, de Raymond Bellour. É nos marcos dessas elaborações que, no início dos anos 1970, floresce uma intensa pesquisa sobre as articulações possíveis entre psicanálise e cinema. Nela, coloca-se o problema dos efeitos subjetivantes dessa linguagem singular. Ao adotar a premissa lacaniana de que a linguagem oferece ao infans a possibilidade de resistir à captura pela imagem, por meio da enunciação de si, o artigo avança algumas proposições de cunho metodológico acerca de uma singular orientação de pesquisa, que denomina análise fílmica psicanalítica.


From some Freudian reflections on art, the article asks about the conditions of possibility of a psychoanalytic research of the cinema. Is it possible to think of the cinematographic image as a language? In order to address this problem, this paper focuses on the theoretical-methodological foundations of the cinematic language concept, as thought by Christian Metz's semiotics of cinema, and by film analysis by Raymond Bellour. It is within the framework of these elaborations that, in the early 1970s, intense research on the possible articulations between psychoanalysis and cinema appears. In it, one poses the problem of the subjective effects of this singular language. By adopting the Lacanian premise that language offers the infans the possibility of resisting the capture by the image, through the enunciation of itself, the article advances some methodological propositions about a singular orientation of research that denominates psychoanalytic filmic analysis.


Partiendo de algunas reflexiones freudianas sobre el arte, este artículo pregunta por las condiciones de posibilidad de una investigación psicoanalítica en el cinema. ¿Es posible pensar la imagen cinematográfica como lenguaje? Para enfrentar este problema, este trabajo se inclina sobre los fundamentos teóricos-metodológicos del concepto lenguaje cinematográfico, tal como fue pensado por la semiótica del cinema, de Christian Metz, y por el análisis fílmico, de Raymond Bellour. Es en el marco de estas elaboraciones que, en el inicio de los años 1970, florece una intensa investigación sobre las articulaciones posibles entre psicoanálisis y cinema. En ella se pone los efectos subjetivantes de este lenguaje singular. Al adoptar la premisa lacaniana de que el lenguaje ofrece al infans la posibilidad de resistir a la captura por la imagen, por medio de la enunciación de uno mismo, el artículo avanza algunas proposiciones de tema metodológico acerca de una singular orientación de investigación nombrada análisis fílmico psicoanalítico.


À partir de quelques réflexions de Freud sur l'art, cet article demande par les conditions de possibilité d'une étude psychanalytique du cinéma. Est-ce que c'est possible penser l'image cinématographique comme langage? Pour aborder ce problème, cet article analyse les fondements théoriques et méthodologiques de la notion de langage cinématographique, telle que conçue par la sémiotique du cinéma, de Christian Metz, et par l'analyse filmique de Raymond Bellour. Dans ces élaborations, au début des années 1970, il y a proliferation d'une intense recherche sur les articulations possibles entre la psychanalyse et cinéma. Dans cette recherche, il y a le problème des effets subjectivants de cette langage unique. En adoptant le principe lacanienne auquel le langage offre à l'infan la possibilité de résister à la capture de l'image, grâce à l'énonciation de lui-même, l'article met avance certaines propositions de nature méthodologique sur une unique orientation de recherche, appelée analyse cinématographique psychanalytique.


Asunto(s)
Interpretación Psicoanalítica , Películas Cinematográficas , Lenguaje
17.
Physis (Rio J.) ; 25(1): 251-263, Jan-Mar/2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-745998

RESUMEN

A paixão pelo autômato é a expressão que procura problematizar a cultura contemporânea a partir dos efeitos da tecnologia e da ciência no modo de vida capitalista. Inspirado nos trabalhos da atividade de extensão universitária coordenada pelos autores em 2013, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em que clássicos cinematográficos de ficção científica operavam como mote para as problematizações, este ensaio procura desenvolver o recorte acerca da escuta e do tratamento clínico no contexto de práticas contemporâneas do cuidado em saúde. Ao final, ao trabalhar o problema de saber o que parece elevar o autômato ao status de ideal humano, procura-se traçar uma diferenciação entre técnica e tecnologia para encaminhar série de estudos acerca da automatização nas práticas e relações humanas.


The passion for the automaton is the expression that tries to problematize contemporary culture from the effects of technology and science in the capitalist mode of life. Inspired by the works of university extension activities coordinated by the authors in 2013, at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), in which science fiction classic films were theme for problematization, this essay brings the clipping of listening and clinical treatment questionings regarding the context of health care practices. At the end, when working the problem of knowing what seems to elevate the status of the automaton as a human ideal, it traces the differentiation between technique and technology to route series of studies on the automation practices and human relations.


Asunto(s)
Automatismo , Medicina Clínica/tendencias , Métodos , Tecnología Biomédica
18.
Rev. psicanal ; 22(1): 103-117, 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-948836

RESUMEN

O artigo propõe-se realizar uma revisão do conceito de castração, na obra de Freud, visando a apreender as diferentes formulações conferidas a essa noção no texto freudiano. Como questão de fundo, operando como um organizador da pesquisa, o artigo busca identificar as raízes freudianas do conceito lacaniano de castração. A hipótese sugerida é que Lacan parte das elaborações conceituais freudianas acerca da castração, tal como essas se encontram especialmente em Inibições, sintomas e ansiedade(AU)


The article intents to review the concept of castration in Freud's work, aiming at apprehending the different formulations given to this notion in the Freudian text. As a background topic, acting as an organizer of the research, the article pursues the identification of the Freudian roots the Lacanian concept of castration. Our hypothesis is that Lacan derives his theorization from Freud's concept of castration, as it is particularly formulated in Inhibitions, symptoms, and anxiety(AU)


El artículo se propone a realizar una revisión del concepto de castración en la obra de Freud, con el objetivo de aprehender las diferentes formulaciones conferidas a esta idea en el texto freudiano. Como cuestión de fondo, operando como un organizador de la investigación, el artículo busca identificar las raíces freudianas del concepto lacaniano de castración. La hipótesis sugerida es que Lacan parte de las elaboraciones conceptuales freudianas respecto a la castración, tales como las encontramos, especialmente en Inhibición, síntoma y angustia(AU)


Asunto(s)
Angustia de Castración , Teoría Freudiana , Psicoanálisis
19.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 67(2): 91-104, 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-765798

RESUMEN

O artigo propõe-se a pensar o que torna sinistros os encontros com o duplo, no filme Cisne negro. Com esse fim em vista, realiza uma revisão na teoria psicanalítica sobre o caráter unheimlich do doppelgãnger. No que concerne à película analisada, o trabalho promove uma leitura intertextual das obras que a inspiram e expõe algumas possibilidades de interpretação psicanalítica desse filme. A partir dessas reflexões, procedemos à decomposição plano a plano de duas cenas de Cisne negro. De tal intervenção metodológica, decorre nossa hipótese de que, nas cenas analisadas, a unidade imaginária do espectador é ameaçada pela irrupção de uma das pulsões parciais constitutivas do estádio do espelho: olhar ou voz. Ademais, nessas cenas o real do olhar materno invade o olhar narrativo da câmera, tornando-as profundamente perturbadoras.


The purpose of this article is to reflect upon what makes the encounters with doubles so uncanny in the film Black Swan. With that in mind, we revise psychoanalytic theory regarding the unheimlich character of doppelgãngers. The study performs an intertextual reading of the works that inspired the film and exposes some possibilities of psychoanalytical interpretation. Considering these reflections, we proceed to a shot-by-shot breakdown of two scenes of Black Swan. Starting from this methodological intervention follows our hypothesis that, in the analyzed scenes, the irruption of one of the partial drives of Lacan's mirror stage - gaze or voice - threatens the imaginary unit of the viewer. Additionally, in such scenes the reality of the maternal gaze invades the narrative look of the camera, making them deeply disturbing.


El artículo se propone pensar lo que torna siniestros los encuentros con el doble, en la película Cisne negro. Con este fin, realiza una revisión en la teoría psicoanalítica respecto al carácter unheimlich del doppelgãnger. En cuanto a la película analizada, el trabajo promueve una lectura intertextual de las obras que la inspiran y expone algunas posibilidades de su interpretación psicoanalítica. A partir de estas reflexiones, procedemos a la descomposición plan a plan de dos escenas de Cisne negro. De tal intervención metodológica, sucede nuestra hipótesis de que, en las escenas analizadas, la unidad imaginaria del espectador se ve amenazada por una explosión de impulsos parciales constitutivos del estadio del espejo: mirada y voz. Además, en estas escenas lo real de la mirada materna invade la mirada narrativa de la cámara, tornándolas sumamente perturbadoras.


Asunto(s)
Psicoanálisis
20.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 67(2): 91-104, 2015.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas | ID: psi-65121

RESUMEN

O artigo propõe-se a pensar o que torna sinistros os encontros com o duplo, no filme Cisne negro. Com esse fim em vista, realiza uma revisão na teoria psicanalítica sobre o caráter unheimlich do doppelgänger. No que concerne à película analisada, o trabalho promove uma leitura intertextual das obras que a inspiram e expõe algumas possibilidades de interpretação psicanalítica desse filme. A partir dessas reflexões, procedemos à decomposição plano a plano de duas cenas de Cisne negro. De tal intervenção metodológica, decorre nossa hipótese de que, nas cenas analisadas, a unidade imaginária do espectador é ameaçada pela irrupção de uma das pulsões parciais constitutivas do estádio do espelho: olhar ou voz. Ademais, nessas cenas o real do olhar materno invade o olhar narrativo da câmera, tornando-as profundamente perturbadoras(AU)


The purpose of this article is to reflect upon what makes the encounters with doubles so uncanny in the film Black Swan. With that in mind, we revise psychoanalytic theory regarding the unheimlich character of doppelgängers. The study performs an intertextual reading of the works that inspired the film and exposes some possibilities of psychoanalytical interpretation. Considering these reflections, we proceed to a shot-by-shot breakdown of two scenes of Black Swan. Starting from this methodological intervention follows our hypothesis that, in the analyzed scenes, the irruption of one of the partial drives of Lacan's mirror stage - gaze or voice - threatens the imaginary unit of the viewer. Additionally, in such scenes the reality of the maternal gaze invades the narrative look of the camera, making them deeply disturbing(AU)


El artículo se propone pensar lo que torna siniestros los encuentros con el doble, en la película Cisne negro. Con este fin, realiza una revisión en la teoría psicoanalítica respecto al carácter unheimlich del doppelgänger. En cuanto a la película analizada, el trabajo promueve una lectura intertextual de las obras que la inspiran y expone algunas posibilidades de su interpretación psicoanalítica. A partir de estas reflexiones, procedemos a la descomposición plan a plan de dos escenas de Cisne negro. De tal intervención metodológica, sucede nuestra hipótesis de que, en las escenas analizadas, la unidad imaginaria del espectador se ve amenazada por una explosión de impulsos parciales constitutivos del estadio del espejo: mirada y voz. Además, en estas escenas lo real de la mirada materna invade la mirada narrativa de la cámara, tornándolas sumamente perturbadoras(AU)


Asunto(s)
Psicoanálisis , Películas Cinematográficas
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA
...